Como você que acompanha nosso blog já sabe, a Ambiental Santos cuida da reciclagem do óleo de cozinha usado através de processos próprios, evitando que este material contamine o meio-ambiente. Uma das maiores dúvidas de quem separa óleo vegetal é se a Ambiental Santos recebe óleo de qualquer matriz vegetal e a resposta é… sim, recebe!
Não importa se é de girassol ou de soja, qualquer óleo de origem vegetal pode ser reciclado sem problema algum. Já falamos aqui sobre o prazo de validade do óleo, cuja vida útil pode chegar em 14 horas, dependendo de como ele está sendo utilizado e da sujeira que está nele. Passando deste ponto, o óleo praticamente vira uma espécie de plástico, que é terrível para a saúde humana!
Se depois de usado, o óleo vegetal serve apenas para ser reciclado, antes ele tem muita serventia. Nesta postagem vamos falar um pouco sobre as características de cada um deles!
Óleo de milho
É o óleo mais rico em vitamina E, o que faz dele um antioxidante potente que combate radicais livres capazes de danificar as células. O óleo de milho tem uma alta concentração de fitosteróis que auxiliam na redução do colesterol – aliás, uma pesquisa recente da Provident Clinical Research (Estados Unidos) apontou que o óleo de milho é mais eficiente do que o azeite de oliva contra o colesterol.
Mas nem tudo são flores. Quem optar por utilizar o óleo de milho precisa saber que o produto tem muito mais ômega-6 do que ômega-3, e esse desequilíbrio pode predispor à inflamação e ameaçar as artérias.
Óleo de girassol
Também possui alta concentração de ômega-6, por isso é recomendado o consumo com moderação para que essa gordura poli-insaturadas não cause tanto dano à saúde. A desproporção com relação ao ômega-3 pode ser um risco para formação de placas nos vasos sanguíneos. Ou seja, evite usar o óleo de girassol como o principal produto na cozinha.
Óleo de soja
Mais popular dentre todos, o óleo de soja é o queridinho do Brasil que é um dos maiores produtores da oleaginosa do mundo, fazendo do óleo um dos mais baratos do mercado. Apesar da má fama, é um dos mais saudáveis, devido ao equilíbrio entre os ômegas-3 e ômega-6. Mesmo assim, é bom evitar o uso excessivo e a recomendação é de que um litro de óleo de soja dure, no máximo, durante um mês em uma casa com quatro pessoas.
Azeite de dendê
Esse é o óleo de palma, de longe o óleo com maior concentração de gordura saturada. Menos vulnerável à oxidação, o dendê é muito utilizado em frituras industriais, porém as vantagens param por aí. O óleo de palma suporta altas temperaturas por mais tempo e por repetidas vezes sem alterar seu sabor – e só! Na prática, o dendê tem tanta gordura saturada que é uma verdadeira bomba para o coração. Usar com muita moderação é a recomendação.
Óleo de canola
Não existia uma planta chamada canola e o óleo é uma criação do homem a partir de outra matéria-prima vegetal. A ideia era encontrar um óleo rico em ômega-3, para o qual foi utilizada uma planta, a colza. O problema é que a colza tem ácido erúcico, altamente tóxico. A solução foi uma modificação genética para a composição da nova planta (batizada de canola), cheia de ômega-3 e quantidades muito menores de ácido erúcico. Não é tão perigoso quanto outro óleos para o consumo humano.
Azeite de oliva
Com um sabor marcante, o azeite de oliva tem muita gordura monoinsaturada e pouca saturada, ou seja, um aliado contra o colesterol que ainda possui polifenóis, um dos melhores antioxidantes que se pode encontrar nos óleos vegetais.
A ideia de que levar o azeite de oliva ao fogo ser prejudicial não passa de uma lenda – o que acontece é que o produto perde suas qualidades quando aquecido, mas isso não significa que ele será prejudicial.
Agora que você conhece um pouco mais dos óleos vegetais que existem no mercado, que tal começar a reciclar logo que o óleo estiver usado? Fale com a Ambiental Santos, pode ser pelo Face ou Insta, e saiba como podemos te ajudar a reciclar o óleo usado do seu negócio, casa ou instituição!