A Ambiental Santos está atenta não apenas com o descarte do óleo vegetal, mas também com o uso culinário correto dos mais diversos tipos de óleo. Bem, para começar, é interessante saber que gorduras ricas em ácidos gordos saturados são geralmente de origem animal – por exemplo, manteiga – mas temos algumas exceções de origem vegetal, como o óleo de coco. O ideal é não abusar no consumo deste tipos de gorduras, pois as chances de aumentar os níveis de colesterol são enormes, criando um quadro de doenças cardiovasculares.
Trocar a manteiga por margarina pode não ser uma ideia muito boa, pois estamos colocando em nossos pratos uma gordura de origem vegetal hidrogenada, ou seja, com ácidos gordos trans. O colesterol também vai sofrer consequências negativas no longo prazo…
Tipos de óleos e suas características
Mudando nossas atenções para os famosos óleos vegetais, a composição é, majoritariamente, ácidos gordos monoinsaturados ou polinsaturados, sendo que:
– Óleos monoinsaturados (azeite ou o óleo de amendoim) são mais resistentes às altas temperaturas. Para os óleos monoinsaturados, as temperaturas a partir das quais os processos de degradação se desencadeiam, são superiores à temperatura de fritura que é cerca de 180ºC.
– Óleos polinsaturados (óleo de girassol, de soja ou de milho) se degradam mais rapidamente. Os óleos polinsaturados degradam-se a temperaturas inferiores a 180ºC.
Levando para a fritura, todos os óleos sofrem alterações rápidas e muito complexas pela alta temperatura do fogão, trazendo consequências no nível nutritivo e para a nossa saúde.
Vale ficar de olho em quanto cada óleo sofre degradação de acordo com a temperatura. Passando desta temperatura, fique atento em quantas vezes você vai fritar com o mesmo óleo, tudo bem?
- Óleo de Amendoim – 220º
- Azeite – 210º
- Banha de Porco – 180º
- Óleo de Girassol – 170º
- Óleo de Soja – 170º
- Óleo de Milho – 160º
- Óleo de Colza – 160º
- Margarina – 150º
- Manteiga – 110º