O consumo de óleos vegetais tem aumentado no mundo todo, muito pela substituição de uma parte do consumo de gorduras animais pelos produtos vegetais. A maioria desses óleos são utilizados durante processos industriais, na alimentação humana e produção de ração animal.
Em 2020, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) indicou que houve alta na produção de óleo de soja chegando na casa dos 8,9 bilhões de toneladas, impulsionado pelo crescimento do consumo interno e pela demanda por biodiesel.
O volume destinado para reciclagem é menor que 1% do total produzido, ou seja, 6 milhões e meio de litros de óleos. Se coletado em sua totalidade, o volume ajudaria a preservar o meio ambiente e colaboraria a produção.
O fluxo comercial brasileiro (importações e exportações) desse produto mostram que o consumo mundial só aumenta e o resultado é mais óleo usado gerado, causando apreensão em relação à destinação final, quando o óleo não pode mais ser utilizado com as suas características.
“Muitas pessoas buscam informações sobre a origem dos produtos que estão consumindo, e das empresas produtoras, sua responsabilidade ambiental e social, mas poucas buscavam informações sobre a destinação final dos produtos, e isso começa a mudar rapidamente. As principais marcas estão atentas com ações sustentáveis.” explica Vitor Dalcin, Diretor Executivo da Ambiental Santos.
Boa imagem conta muito
Empresa que faz a destinação correta do óleo usado, ganha uma boa imagem com os consumidores. Todos estão constantemente buscando Informações nas redes sociais sobre empresas, portanto ser ecológico na questão do óleo é um excelente ímã para consumidores que estão com perfil ambientalista:
“O Brasil está em processo de conscientização e pode ser que tenhamos uma cadeira produtiva perfeitamente ecológica muito em breve, algo que já acontece em países como Canadá e Holanda. É só fazer a coisa certa com o óleo vegetal usado” termina Vitor.